terça-feira, 4 de agosto de 2009

Constatações sobre o encontro do amor

O seu calendário antes era cinza,
triste,
mofado,
os dias ali se arrastavam,
nada parecia mudar.
Daí chegou.
Então, nos primeiros acordes de agosto, o sorriso mais belo do mundo reapareceu.
Ela encheu-se de cor.
Não dá pra explicar o que aconteceu realmente.
Mas ela gritava tanto por dentro que passadas algumas horas do grande encontro ficou rouca.
Começaram a sua história de amor.
E até o calendário ficou feliz,
pois teria ali em escrita "negrito" os nomes dos dois rimando pelo resto dos setembros que ainda viriam.
PS: Tu ficas muito bem naquela blusa que considero minha.
P.S. E o cheiro? Não há como descrever. Me dá um abraço no final da noite e ainda tem aquele perfume adocicado em meio aos poros. Deve ter em vez de entranhas, flores. Flores coloridas que preenchem. Dentro de ti deve haver lírios brancos, jasmim, cor de ipê lilás como no início da primavera em Porto Alegre...


Há alguns divido o quarto com uma lagartixa chamada Judithi! Ela fica ali no canto me olhando e eu olhando pra ela. Acho que ela está apaixonada por mim porque ela nunca vai embora, se ela soubesse como eu tenho medo dela.... já teria partido.
Estou longe, longe, em outra estação...

Um comentário:

Maiçá Chaves disse...

Ah...sei coo é..essa longura que as vezes a gente pensa está..são nada mais que nossos pensamentos!Fazem bem...se perca nessa longuraa!