Tenho que diminuir os gastos, o tempo vago, minhas horas de sono, a minha grande e tola distração. Tenho que diminuir as lágrimas expostas - nuas no rosto pálido -, as lamentações das coisas que não foram, minha ingenuidade, meu grau irresponsável de sinceridade (nem sei se magoo alguém, se magoo mil perdões, mas não suporto hipocrisia!), a minha insistente e desvairada insanidade. Tenho que diminuir as emoções em altos picos. Dizem que isso é correr riscos demais. Tenho que diminuir o vício de correr riscos demais. Diminuir a quantidade de pensamentos que rondam minha mente. Diminuir a minha mente. Tenho que diminuir minhas mãos, que cismam em agarrar, afoitas, a tudo e a todos. Diminuir a quantidade de palavras que se alojam acomodadas dentro da minha boca. E, de minha boca, diminuir o tom da voz, junto com as futilidades ditas por dizer, largadas por aí, sem ter o que fazer em alguma mente ou em qualquer lugar. Tenho que diminuir meus olhares vagos, minhas inúmeras e teatrais expressões. Tenho que diminuir a quantidade de coca-cola, a gordura localizada, a celulite, algumas medidas aqui e ali do meu corpo mutante, do meu corpo comandado, usado, abusado, inerente a minha mente (será?). Tudo isso para alongar minha vida. E qual vida se tem, quando se é diminuída? As favas com os diminutos. Tenho, sim, é que aumentar tudo para viver como tem que ser: vivendo. Só isso. Só isso tudo.
Amanhã começo meu regime....
Boa Sorte e Paciência!!
P.S. Já ia esquecendo... passei o feriado em Floriano. Foi aquela coisa...bom demais! Vi as meninas, durmi e acordei do lado do meu amor...E agora é estranho estar sem ele do meu lado. Quero que isso acabe logo.
Amo tu amor....
Nenhum comentário:
Postar um comentário