♥ ...Se quem chegou, partiu. Se quem virá, já foi. Só pra quem fica os dias são todos iguais. Mil sonhos pra enterrar. Ventos e vendavais. Corpo e alma afetam se os anos pesam demais no coração....♥
(Uma voz no vento, Leila Pinheiro)
Essa música tem me emocionado bastante...
Não sei se pelas boas lembranças do tempo que a minissérie passou ou se só mesmo por me emocionar naturalmente. Começei quarta -feira a ler o livro A Casa das Sete Mulheres. Tem horas que não consigo parar de ler, de tão emocionante que é. Aluguei até os dvds da minissérie pra ver pela 3ª vez, vou passar o final de semana vendo.
Eu e aquela minha mania besta de me impressionar com coisas da tv que já passaram!!!
Em meio a minhas procurar por coisas sobre essa minissérie descobri que as mulheres realmente existiram, que foi quase tudo real. Manuela realmente teve uma história de amor com Giuseppe, dizem que até poucos antes dela morrer ela esperava por ele sentada numa cadeira, Pérpétua teve a mesma história da minissérie com Inácio, existe ainda hoje a Estância de D, Antônia (casa onde elas esperavam seus homens voltarem da guerra, vivos ou mortos), Mariana casou-se mesmo com o índio e a que mais me impressionou: Rosário.
Na minissérie Estevão era um Caramuru, inimigo de guerra de seu tio Bento Gonçalves. Rosário o conhece e eles se apaixonam, até que o cavalo de Estevão o traz ferido e Rosário o encontra, ele morre pouco depois, mas continua a aparecer pra ela e ela pensa que ele está desaparecido. No livro Rosário já conhece ele morto, em aparições que ele faz pra ela no escritorio da casa. Quando vi isso me arrepiei toda. Ela se apaixona por um esírito e nem se dá conta. Dizem no sul que a história dela é real, que ela morreu mesmo louca e sorrindo.
E Uma voz no vento toca pela milésima vez...
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