terça-feira, 1 de setembro de 2009




*Melodia para toda a eternidade *
Quando sentiu dentro do coração (e era a primeira vez) aquela sinfonia de cigarras, poesia, turbilhão de sentimentos bonitos, ipês amarelos repletos de pétalas douradas, sonhos de crianças pequenas, suspiros... resolveu arriscar.
E ela pede milhões de desculpas para aqueles que não a entendem.
E se no caminho deixou a desejar com algum dos seus planos delicadamente bordados de linha feita de romance.
No momento que aquilo tudo lhe preencheu, ela não conseguiu mais sossegar.
Era como se lhe empurrassem, como se Deus escrevesse um desfecho grandioso para ela.
(Ela talvez nem merecesse tanto).
Bobagem.
Quando se olharam, tiveram os desatinos doidos de paixão todos justificados.
Pensou algo:
" Quem é aquela menina de mechas loiro paisagem?".
eu, pensei:
" Tomara que dessa vez me reconheça."
Não, não a reconheceu.
(...mas para felicidade dela, já estava predestinado a ser seu par pelo resto dos bailes dessa e de outras vidas).
Naquela vez não teve abraço.
Houve um sorriso,
e uma vontade louca de terem os lábios encostados.
Ficou no quase.
No entanto, como tudo que é tão sonhado, tão certo, tão desejado... aconteceu.
E vem acontecendo.
E se vocês pudessem ouvir as juras,
os bracinhos entrelaçados,
a fitinha lilás que guarda tão bem o pequeno saco com todos os anseios floridos...
Se vocês acreditam no amor,
finalmente vocês podem entender.
PS: E devo dizer-te... cantarolo quase sempre dentro de mim uma "canção-amor" para nós dois dançarmos. Nem que seja em pensamento. : )




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